12.16.2006


Quando me vi arte, impossível sentir outra coisa a não ser desejo de me tocar. Ainda não tinha tido sensação semelhante. Era quase surreal, parecia sonho de menino e arte de moleque que não pode ser descoberta. Nada nesse caminho era inacessível. Pois quando me vi arte, tinha nariz de palhaço, fantasia inscrita nesse corpo. Assim, ao ver reflexos de mim, percebi claramente de onde vinha o desconforto. O ser incompleto. Vou a me pintar por esse papel e, quem sabe, me vi um dia por inteiro e arte.

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